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Melasma tem cura? Como tratar da melhor maneira?

Clínica Nany Mota: mulher com manchas no rosto se perguntando se melasma tem cura

Manchas irregulares na pele, normalmente marrons ou acinzentadas. Elas podem ser pequenas ou ocupar espaços maiores, mas geralmente aparecem no rosto e áreas mais expostas ao sol. Se você se identificou, saiba que o melasma, apesar de incômodo, não afeta sua saúde e tem jeito de lidar com ele, viu?

Ao identificá-lo, é possível adotar cuidados que minimizam esse problema e reconquistar sua autoestima. Mas, afinal, o melasma tem cura definitiva ou apenas tratamentos? Entenda mais! 

 

Antes de saber se melasma tem cura, conheça os tipos

O melasma acontece por conta do aumento da produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele. Fatores como exposição solar, mudanças hormonais (como durante a gravidez ou uso de anticoncepcionais) e predisposição genética podem ser gatilhos para essa produção excessiva. 

Há três tipos principais de melasma, classificados de acordo com a profundidade da pigmentação na pele:

  1. Melasma epidérmico: é caracterizado por manchas superficiais. Elas aparecem devido à melanina acumulada na camada superior da pele (epiderme) e, por isso, costuma responder melhor aos tratamentos.

  2. Melasma dérmico: nesse caso, a pigmentação está mais profunda, na camada média da pele (derme). As manchas tendem a ser mais escuras e resistentes ao tratamento, tornando mais difícil o clareamento.

  3. Melasma misto: como o nome sugere, ele envolve uma combinação de manchas superficiais e profundas. É o tipo mais comum, e o tratamento pode variar dependendo de quanto da pigmentação está na epiderme e quanto está na derme.

Apesar de se tratar de uma questão apenas estética, é sempre importante avaliar a pele para identificar a causa e ter certeza de que não existe nenhum outro fator que coloque a saúde em risco. 

 

O que causa o melasma?

Prevenir o melasma é sempre melhor do que tratar as manchas. Conhecer as causas mais comuns ajuda a adotar hábitos que podem evitar o surgimento dessas manchas. Para diminuir as chances do aparecimento, entenda mais sobre os fatores de risco e dicas de cuidado com a pele:

  • Exposição ao sol: a radiação ultravioleta (UV) é um dos principais desencadeadores do melasma. Sendo assim, use protetor solar diariamente na quantidade adequada, mesmo em dias nublados. Chapéus e óculos de sol também ajudam a proteger o rosto dos raios solares. 
  • Alterações hormonais: mudanças hormonais, como as que ocorrem durante a gravidez ou com o uso de anticoncepcionais, podem aumentar a produção de melanina. Converse com seu médico sobre opções que minimizem o risco de alterações que possam influenciar na sua pele.
  • Uso de medicamentos fotossensibilizantes: alguns compostos tornam a derme mais sensível à luz, aumentando o risco de manchas. Se você estiver tomando medicamentos, verifique com seu médico ou farmacêutico se eles causam fotossensibilidade e, se possível, evite a exposição ao sol.
  • Predisposição genética: ter familiares que sofrem de melasma aumenta a probabilidade de desenvolver essas manchas. Redobre os cuidados com a pele se houver histórico familiar, adotando medidas preventivas, como proteção solar rigorosa.
  • Uso de produtos irritantes para a pele: alguns cosméticos ou tratamentos agressivos podem desencadear ou piorar o melasma. Uma boa dica é dar preferência a produtos suaves e testados dermatologicamente. 

 

Afinal, melasma tem cura?

O melasma, embora muitas vezes persistente, pode desaparecer por conta própria em algumas situações. Por exemplo, quando as manchas são desencadeadas por fatores temporários, elas podem diminuir ou até desaparecer – como após a gravidez ou uso de medicamentos. Nesses casos, o corpo retorna ao seu equilíbrio hormonal, e a produção de melanina se estabiliza.

No entanto, há situações em que as manchas persistem, tornando necessário o tratamento para melasma. A exposição contínua ao sol, o uso de medicamentos constantes e a predisposição genética podem fazer com que as marcas na pele permaneçam ou se agravem com o tempo. Ainda assim, é possível reduzi-las – mas sempre com orientação de um dermatologista para garantir um tratamento seguro.

Nesses casos, você pode recorrer a diversos tratamentos, incluindo: 

  • Cremes despigmentantes: produtos contendo ingredientes como hidroquinona, ácido kójico ou vitamina C podem ajudar a clarear as manchas. Esses cremes são geralmente prescritos por dermatologistas e devem ser usados conforme orientação.
  • Peelings químicos: tratamentos que utilizam ácidos, como o ácido glicólico, removem as camadas superficiais da pele, ajudando a clarear as manchas. Esse procedimento deve ser realizado por um profissional capacitado para evitar irritações ou complicações.
  • Laser e luz pulsada: tecnologias a laser ou luz pulsada podem ser eficazes na redução do melasma, especialmente em casos mais resistentes. No entanto, é indispensável que esses tratamentos sejam feitos por dermatologistas experientes em uma clínica de estética confiável, pois o uso inadequado pode piorar a condição.
  • Microagulhamento: esse procedimento estimula a regeneração da pele, ajudando a diminuir as manchas. Assim como outros tratamentos, deve ser realizado por um profissional qualificado.

O acompanhamento é fundamental para conduzir os protocolos de tratamento de maneira segura. Cada caso de melasma é único, e o dermatologista pode ajustar o tratamento conforme a resposta da pele, sempre com o objetivo de melhorar a aparência das manchas e proteger a saúde da paciente.

💡 Confira nosso guia sobre os melhores cuidados para o pós-operatório!

 

Se te incomoda, busque tratamentos para o melasma!

Sentir-se bem consigo mesma é essencial para uma boa autoestima. Quando o melasma causa desconforto, é natural que isso afete como você se sente. Por isso, se as manchas estão te incomodando, talvez seja o momento de considerar tratamentos que possam trazer mais satisfação.

Investir em sua autoestima é cuidar de você. Buscar tratamentos não é apenas uma questão estética, mas também uma forma de valorizar o seu bem-estar, ter mais confiança e qualidade de vida.