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Melasma tem cura? Como tratar da melhor maneira?

Escrito por Equipe Clínica Nany Mota | Sep 10, 2024 1:00:00 PM

Manchas irregulares na pele, normalmente marrons ou acinzentadas. Elas podem ser pequenas ou ocupar espaços maiores, mas geralmente aparecem no rosto e áreas mais expostas ao sol. Se você se identificou, saiba que o melasma, apesar de incômodo, não afeta sua saúde e tem jeito de lidar com ele, viu?

Ao identificá-lo, é possível adotar cuidados que minimizam esse problema e reconquistar sua autoestima. Mas, afinal, o melasma tem cura definitiva ou apenas tratamentos? Entenda mais! 

 

Antes de saber se melasma tem cura, conheça os tipos

O melasma acontece por conta do aumento da produção de melanina, o pigmento que dá cor à pele. Fatores como exposição solar, mudanças hormonais (como durante a gravidez ou uso de anticoncepcionais) e predisposição genética podem ser gatilhos para essa produção excessiva. 

Há três tipos principais de melasma, classificados de acordo com a profundidade da pigmentação na pele:

  1. Melasma epidérmico: é caracterizado por manchas superficiais. Elas aparecem devido à melanina acumulada na camada superior da pele (epiderme) e, por isso, costuma responder melhor aos tratamentos.

  2. Melasma dérmico: nesse caso, a pigmentação está mais profunda, na camada média da pele (derme). As manchas tendem a ser mais escuras e resistentes ao tratamento, tornando mais difícil o clareamento.

  3. Melasma misto: como o nome sugere, ele envolve uma combinação de manchas superficiais e profundas. É o tipo mais comum, e o tratamento pode variar dependendo de quanto da pigmentação está na epiderme e quanto está na derme.

Apesar de se tratar de uma questão apenas estética, é sempre importante avaliar a pele para identificar a causa e ter certeza de que não existe nenhum outro fator que coloque a saúde em risco. 

 

O que causa o melasma?

Prevenir o melasma é sempre melhor do que tratar as manchas. Conhecer as causas mais comuns ajuda a adotar hábitos que podem evitar o surgimento dessas manchas. Para diminuir as chances do aparecimento, entenda mais sobre os fatores de risco e dicas de cuidado com a pele:

  • Exposição ao sol: a radiação ultravioleta (UV) é um dos principais desencadeadores do melasma. Sendo assim, use protetor solar diariamente na quantidade adequada, mesmo em dias nublados. Chapéus e óculos de sol também ajudam a proteger o rosto dos raios solares. 
  • Alterações hormonais: mudanças hormonais, como as que ocorrem durante a gravidez ou com o uso de anticoncepcionais, podem aumentar a produção de melanina. Converse com seu médico sobre opções que minimizem o risco de alterações que possam influenciar na sua pele.
  • Uso de medicamentos fotossensibilizantes: alguns compostos tornam a derme mais sensível à luz, aumentando o risco de manchas. Se você estiver tomando medicamentos, verifique com seu médico ou farmacêutico se eles causam fotossensibilidade e, se possível, evite a exposição ao sol.
  • Predisposição genética: ter familiares que sofrem de melasma aumenta a probabilidade de desenvolver essas manchas. Redobre os cuidados com a pele se houver histórico familiar, adotando medidas preventivas, como proteção solar rigorosa.
  • Uso de produtos irritantes para a pele: alguns cosméticos ou tratamentos agressivos podem desencadear ou piorar o melasma. Uma boa dica é dar preferência a produtos suaves e testados dermatologicamente. 

 

Afinal, melasma tem cura?

O melasma, embora muitas vezes persistente, pode desaparecer por conta própria em algumas situações. Por exemplo, quando as manchas são desencadeadas por fatores temporários, elas podem diminuir ou até desaparecer – como após a gravidez ou uso de medicamentos. Nesses casos, o corpo retorna ao seu equilíbrio hormonal, e a produção de melanina se estabiliza.

No entanto, há situações em que as manchas persistem, tornando necessário o tratamento para melasma. A exposição contínua ao sol, o uso de medicamentos constantes e a predisposição genética podem fazer com que as marcas na pele permaneçam ou se agravem com o tempo. Ainda assim, é possível reduzi-las – mas sempre com orientação de um dermatologista para garantir um tratamento seguro.

Nesses casos, você pode recorrer a diversos tratamentos, incluindo: 

  • Cremes despigmentantes: produtos contendo ingredientes como hidroquinona, ácido kójico ou vitamina C podem ajudar a clarear as manchas. Esses cremes são geralmente prescritos por dermatologistas e devem ser usados conforme orientação.
  • Peelings químicos: tratamentos que utilizam ácidos, como o ácido glicólico, removem as camadas superficiais da pele, ajudando a clarear as manchas. Esse procedimento deve ser realizado por um profissional capacitado para evitar irritações ou complicações.
  • Laser e luz pulsada: tecnologias a laser ou luz pulsada podem ser eficazes na redução do melasma, especialmente em casos mais resistentes. No entanto, é indispensável que esses tratamentos sejam feitos por dermatologistas experientes em uma clínica de estética confiável, pois o uso inadequado pode piorar a condição.
  • Microagulhamento: esse procedimento estimula a regeneração da pele, ajudando a diminuir as manchas. Assim como outros tratamentos, deve ser realizado por um profissional qualificado.

O acompanhamento é fundamental para conduzir os protocolos de tratamento de maneira segura. Cada caso de melasma é único, e o dermatologista pode ajustar o tratamento conforme a resposta da pele, sempre com o objetivo de melhorar a aparência das manchas e proteger a saúde da paciente.

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Se te incomoda, busque tratamentos para o melasma!

Sentir-se bem consigo mesma é essencial para uma boa autoestima. Quando o melasma causa desconforto, é natural que isso afete como você se sente. Por isso, se as manchas estão te incomodando, talvez seja o momento de considerar tratamentos que possam trazer mais satisfação.

Investir em sua autoestima é cuidar de você. Buscar tratamentos não é apenas uma questão estética, mas também uma forma de valorizar o seu bem-estar, ter mais confiança e qualidade de vida.